12/05/10

Provavelmente terás perguntas!


Quererás respostas…

Por agora dir-te-ei apenas,

Prometo!

Prometo não sair bruscamente.
Prometo ir arrumando os vestígios de mim.

Prometo não bater com a porta.
Prometo fechá-la cuidadosamente, sem ruído
Sem estremecer de paredes ou estilhaçar de vidros.

Promete-me!

Promete-me que me deixas ir
Sem perguntas nem porquês
Que permanecerás atrás desta porta
Ouvindo os meus passos a desvanecer
Até nenhum som de mim restar

No caminho que sigo
Levo-te comigo em todos os meus sentires
Guardo em mim, todos os momentos de nós

Nas mãos,
O frio do aço
Da chave que deixo sob o tapete…
No peito
O quente desejo de nos guardar para sempre…

4 comentários:

Paulo Morais disse...

é tão dificil para mim comentar aquilo que dizes...sinto as tuas palavras como se fossem minhas! Complementas-me...obrigado!

Vanusa Babaçu disse...

A beleza de teu poema me descreve, me desnuda e deixa minha dor piquenininha... apertadinha. É belissimo...

Chardie B. disse...

mtoooo bom o blog
amei os textos, os video mto bons mesmo

qdo der , de uma passadinha por lah
http://chardiebatista.blogspot.com/

abrax

Julio Miranda disse...

Belo blog o teu. E teu poema. E este sotaque de onde veio minha língua pátria. Parabéns.