31/10/08

AMO-TE






Amo-te...
Amo-te, incompreensivelmente,
sem me perguntar porque te amo,
sem me importar porque te amo,
sem me questionar porque te amo.
Amo-te...
Amo-te, simplesmente.

27/10/08

ME...

Just so tired of being me...

25/10/08

AMAR...

Amar não é deixar de ser o que somos para lhe agradar.
Nem querer fazer o outro à imagem do que é o nosso ideal, mas antes deixá-lo ser quem é.

24/10/08

A minha Família...





Os meus pais são de louvar.

Num tempo em que a maioria dos casais não se aventura a ter mais do que um ou dois filhos por razões tão diversas como o investir na profissão, a falta de disponibilidade, o dinheiro que não chega, a casa que é pequena ou a falta de paciência.


O dia-a-dia numa casa cheia não é fácil, é muitas vezes caótico e confuso. Dormem dois ou três em cada quarto, fazem fila para a casa-de-banho, falam todos ao mesmo tempo e, se possível, alto para serem ouvidos, herdam a roupa e os brinquedos dos irmãos, disputam o melhor lugar no sofá, fazem birras, adoecem em escalada...

Mas com humor e sentido de organização tudo se compõe. Exige sacrifícios, é certo, mas as compensações e alegrias ultrapassam todas as dificuldades.


Não fosse a família uma escola de afectos, que ensina e põe em marcha o princípio do "um por todos e todos por um".

23/10/08

Serão as pessoas descartáveis??????


O que é que se está a passar ao meu redor?

Será que os relacionamentos passaram a ter validade?

Será que os amigos já não serão verdadeiros amigos?

Quando é que isto aconteceu!!!!

Será que tenho andado distraída?

Tudo o que pensei que seriam certezas passaram a ser incertezas.

Estou demasiado confusa...


















22/10/08

Envelhecer...

"A imortalidade que tantos procuram em elixires, só se atinge, quando deixamos um bocadinho de nós mesmos dentro dos outros."


O nosso primeiro instinto é não pensar no envelhecimento, na perda de capacidades, na dependência e na morte.

Nas primeiras décadas da vida não custa nada, até porque nos parece uma total impossibilidade que algum dia andemos por aí a titubear pelas ruas, presos a uma bengala. Nem sequer nos conseguimos imaginar a fazer as figuras tristes daqueles ridículos quarentões (que mais tarde passamos a encarar como uns jovens!) que puxam de uns óculos estranhos para lerem as letras pequeninas.
Aos poucos vamos ficando preocupados. São as palavras que se esquecem, os nomes que nos escapam da língua, os olhos que dão sinais de cansaço, e para tanta gente uma sensação de que os dias se repetem sem surpresas, nem paixão. E se deixarmos que estes sentimentos sejam substituídos pelo tédio e pela amargura, morremos em vida.
O problema de fundo é que nos convenceram de que a vida era uma espiral de sucesso ascendente. Que a Medicina tinha resposta para tudo. Mais tarde descobrimos, muitas vezes com revolta, que não passam de logros. A nossa existência termina inevitavelmente numa descida inclinada, e é preciso arte para a saber percorrer.
A certeza de que é a forma como vivemos que nos confere, ou não, o direito à eternidade, muda a forma como nos entregamos aos outros, e procuramos até ao último momento usar a sabedoria adquirida. E quando se envelhece com sentido custa, mas custa menos.

EU


Eu sou a que no mundo anda perdida,

Eu sou a que na vida não tem norte,

Sou a irmã do Sonho,e desta sorte

Sou a crucificada ... a dolorida ...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,

E que o destino amargo, triste e forte,

Impele brutalmente para a morte!

Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...

Sou a que chamam triste sem o ser...

Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,

Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!